A COP30 começou nesta quinta-feira (6) em Belém (PA), com a abertura feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além das discussões sobre o clima, a conferência também se tornou um espaço para valorizar a cultura amazônica, com destaque para o Museu do Artesanato Paraense (MAP).
De 11 a 21 de novembro, o MAP estará instalado no Espaço São José Liberto, reunindo peças de diferentes regiões do estado do Pará. A iniciativa busca valorizar a ancestralidade, o trabalho artesanal e a diversidade cultural dos povos da Amazônia, mostrando como arte e sustentabilidade caminham juntas.
As peças expostas refletem o modo de vida das comunidades locais e sua relação com a floresta, utilizando materiais naturais e técnicas tradicionais. Mais do que uma mostra estética, o projeto apresenta o artesanato como expressão viva da cultura amazônica — um elo entre memória, identidade e preservação ambiental.
A presença desse espaço na COP30 reforça que cultura e meio ambiente são dimensões inseparáveis. Ao dar visibilidade ao artesanato paraense diante de um público global, o evento contribui para ampliar o reconhecimento das práticas culturais da região, mas também levanta uma reflexão: é preciso garantir que os artesãos sejam vistos não apenas como parte do cenário, e sim como protagonistas no debate sobre o futuro da Amazônia.
Fontes: Agência Pará, Agência Brasil, cop30.br